Necrológio

Necrológio Victor Giudice


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Necrológio





Antônio Olinto, O Globo, fevereiro de 1973
Necrológio é vanguarda e como tal tem de ser estudado. As narrativas que Victor Giudice reuniu aí são vocabularmente novas, estruturalmente novas e novas como aproveitamento de ritmos de narração.(...)
Necrológio foge a classificações, mesmo que admitamos tratar-se de um livro de contos. Sua forma é poesia e/ou poesia-prosa, suas linhas são versos e seus versos se escachoam em ritmo de narrativa prosaica. A análise de cada parte, de cada trecho desses contos, nos leva a uma autópsia vocabular e conceptual e a uma decupagem, no sentido fílmico da palavra, capaz de pôr a nu as entranhas da palavra e da frase. Victor Giudice justapõe vocábulos, sons e simples sinais gráficos. Essa justaposição funciona com detonadora de uma explosão gestaltiana que faz o sentido de sua obra avançar muito além do que significaria normalmente. (...)
Das treze narrativas do volume, gosto especialmente de Carta a Estocolmo, com seu personagem em busca da precisão temporal e um crescendo vocabular que mistura poesia e prosa.(...)
O importante é que se leia Victor Giudice. Seu livro é vanguarda, é dos que fazem bem à literatura de um país.

- Contos Brasileiros

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Eduardo
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30/12/2010 00:40:43

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