Nem cravo nem canela apenas, "Gabriela", se passa em um pequeno vilarejo no sertão nordestino, no ano de 1963. Conta a história de seus polêmicos moradores e de Gabriela, uma mocinha de dezesseis anos que sonha tornar-se artista de rádio e fazer novelas. Moleca Faceira, do tom do açúcar caramelado, inspiração de um maquinista de trem com fama de poeta.
No pequeno vilarejo quem manda é o coronel Obaldoíno, viúvo de Adelaide, que mesmo depois de morta continua a atazanar a sua vida.
Corre na boca do povo que em Caxambu vive um lobisomem. Esse fato levou um jornalista da capital a se disfarçar de retratista e sair a sua caça.
No decorrer da trama este jornalista vai se deparar com inúmeras situações cômicas,como a de "Beijinho", um jovem que de dia vende doces de coco e a noite toma emprestado o vestido domingueiro da irmã, lambuza a boca de batom e segue em direção da casa da luz vermelha, equilibrando-se em um sapato de salto alto.
Padre Inácio, o pároco, é considerado um santo. O coveiro Pepe morre de amores pela solteirona Eulália, já a mulata Izolina põem olho gordo no Zé, marido de Chica e pai de Gabriela.
Nem cravo nem canela apenas Gabriela tem inicio em dia de Reis, festa sagrada dos sertanejos. Conta com 31 personagens, inúmeras situações engraçadas e ao final o leitor há de querer mais.