Julio Cortázar esteve na Nicarágua em seis ocasiões. A primeira em 1976, como clandestino sob a ditadura de Somoza. As outras cinco, depois da vitória sandinista. Impressionado com os contrastes entre uma situação e outra, visíveis na própria fisionomia das pessoas, ele descreveu tudo o que viu e sentiu. Nestas páginas, ao mesmo tempo precisas e poéticas, o grande escritor argentino mostra como, ao conviver com a luta de uma pequena nação contra o imperialismo norte-americano, aprendeu a amar o povo e o país. Em suas palavras, uma Nicarágua "tan violentamente dulce".