Estudar a Língua Portuguesa com os alunos faz pensar. Pensar metalinguisticamente, porque a descoberta do entendimento das coisas da língua é alimento do espírito, é inspiração para outras reflexões e descobertas, é abertura para dar e receber novas informações. Está tudo em português, tudo é gramática pura, em funcionamento. E tudo tem nome, porque, afinal de contas, se os alunos têm nome, se o professor tem nome e a escola tem nome, porque o coitado do artigo definido só vai se chamar 'azinho' e o acento circunflexo 'chapeuzinho'? Mas não é preciso uma nomenclatura gramatical sofisticada. Só se pede que ela seja apenas uma. Como o ser humano, incompleta, imperfeita, carecendo de retoques e de carinhos - só um instrumento.