Partindo da tradição de crítica dialética praticada pelo primeiro Lukács e por Walter Benjamin, Adorno reatualiza a capacidade de auscultar na própria forma da obra de arte o seu teor de verdade social. Em cada linha deste livro - que veio para incomodar - ressalta o caráter radical desse filósofo e compositor que desenvolveu uma acuidade reflexiva fora do comum, longe de qualquer redução formal ou materialista.
Ensaios / Não-ficção