"Do Alienista, primeira novela de Machado maduro, não basta dizer que faz sátira do cientificismo aplicado ao estudo da loucura. É verdade que, sendo a partilha entre a razão e desrazão o cerne do trama, a história toma o ar divertido de uma comedie d'erreurs sobre a qual paira sempre a sugestão de ser o alienista o único alienado. (...) o Dr. Bacamarte como as prima-donas de ópera, rouba a atenção do leitor. (...) O hospício é a Casa do Poder, e Machado sabia disso bem antes que o denunciasse a antipsiquiatria."
Alfredo Bosi
Literatura Brasileira / Ficção / Romance