Eu tinha treze anos quando a minha vida mudou. O livro era Luzia-Homem, de Domingos Olímpio: uma obra bastante desafiadora para alguém da minha idade/maturidade intelectual, mas inexplicavelmente convidativa e atraente. Essa leitura, posso dizer, levou-me por um caminho sem volta: o da literatura clássica. Até então eu só conhecia livros infantojuvenis, que já me divertiam bastante naquela época; mas Luzia-Homem revelou-me um caminho mais escabroso, porém indiscutivelmente recompensado...
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