Neste ensaio composto de vários artigos, Norval Baitello Jr. apresenta o que seriam textos de referência para uma introdução à Semiótica da Cultura. Seguindo esta nova linha para os estudos semióticos, o autor faz uma leitura original sobre os fenômenos da comunicação e traz novos horizontes para a compreensão das mídias de amplo alcance social.
Sumário sintetizado
Parte 1 Comunicação e semiótica da cultura
Capítulo 1 Cultura e coragem: de Hipócrates aos hipócritas
"Breve é a vida, longa é a arte"
"O organismo quer perdurar"
Capítulo 2 A cultura como sistema semiótico
Cultura e cultura
Ócio e esquecimento
A construção do sonho
"A alegria é a prova dos nove"
Capítulo 3 O conceito do texto da cultura
A proposta de Aleksandr R. Luriiá: uma ciência romântica
O texto como unidade mínima da cultura: as teses de Lotman, Ivanov, Uspenslii, Piatgorskii e Toporov
O caminho da sistematização: o texto como um sistema complexo e seus suportes biológicos e sociais
Interação: o problema da continuidade e da discretude
Capítulo 4 Fantasmas positivos e fantasmas negativos
Fantasmas positivos e fantasmas negativos
A traição da consciência
Arqueologia do texto
Capítulo 5 O brinquedo e a cultura
O museu do brinquedo de Copenhague
Dicotomias arcaicas
O aparente supérfulo
A lição de Dadá: a inversão dos mundos
"O princípio era dadá (Hausmann)
O utensílio e o inutensílio
Parte 2 Comunicação e semiótica da mídia
Capítulo 1 A codificação do presente: teses para uma arqueologia do trabalho jornalístico
Articular o presente
Lidar com o contemporâneo, produzir culturalmente o presente
Capítulo 2 ambivalência na/da mídia: o Haiti e a chuva de rádios
A informação de pára-quedas
Agregar e desagregar
"Campo de tensões entre o amor e o ódio": a ambivalência primordial da informação
"A desmoralização da tropa"
Capítulo 3 Mídia, tempo, ordem, sincronização
"O útero do tempo"
A ordem dos símbolos, os símbolos da ordem
"Navigare necesse est, vivere non necesse"
O ritual nosso de cada dia
Capítulo 4 Tempo retrospectivo, tempo prospectivo
Morte de um homem, vida de um símbolo
Onipresença da morte
No começo era o fim
Morte e escrita
A escrita no jornal
Capítulo 5 O animal que parou os relógios: tempo e violência
Uma sociedade de 100 milhões de anos
Divisão do trabalho, simultaneidade e sistemas complexos
O homem, a eterna juventude e o caráter destrutivo
"O poder dos homens sobre os homens principia com a usurpação do tempo de vida" (Pross)
A violência bruta
Violência lapidada