O Ano de 1993

O Ano de 1993 José Saramago


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O Ano de 1993





São pequenas histórias a formarem uma só. Una e intacta. Poesia a lançar já pontes para a ficção. Sem rima, fraseada, falando do futuro da própria escrita do autor. Poemas de alerta, mas de esperança, também, apesar do desespero que reside no seu fundo ainda lírico e iniciático. «O interrogatório do homem que saiu de casa depois da hora de recolher começou há quinze dias e ainda não acabou / Os inquiridores fazem uma pergunta em cada sessenta minutos vinte e quatro por dia e exigem cinquenta e nove respostas diferentes para cada uma / É um método novo / Acreditam que é impossível não estar a resposta verdadeira entre as cinquenta e nove que foram dadas / E contam com a perspicácia do ordenador para descobrir qual delas seja e a sua ligação com as outras / (…) / O homem que saiu de casa depois da hora de recolher não dirá porque saiu / E os inquiridores não sabem que a verdade está na sexagésima resposta / Entretanto a tortura continua até que o médico declare / Não vale a pena.»

Caligrafia da capa por JOSÉ MANUEL MENDES

Literatura Estrangeira

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Político e simbólico
on 6/3/24


Segundo livro que leio de Saramago. Obra curta e rápida de ler, porém carregada de uma simbologia que mistura um futuro distópico com alegorias políticas, que se relacionam a ditadura passada pelo país. Bem interessante, vi também que é um livro escrito em 1975, que introduz a forma de escrita peculiar de Saramago.... leia mais

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Dani Ramos
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