O avesso abstrato das coisas

O avesso abstrato das coisas Rafael Oliveira


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O avesso abstrato das coisas





Li seus poemas umas vinte vezes e confesso que a cada leitura fiquei mais impressionado com os cortes cirúrgicos que você conseguiu fazer nas palavras e nas imagens. Não tem como não admirar as sutilezas com que você traz à baila em cada verso as dores e as angústias que emanam de quadros clínicos muitas vezes desesperadores, mas que ganham forma de uma ourivesaria quando trabalhadas por mãos hábeis e por uma mente privilegiada que consegue visualizar a beleza onde tantas outras pessoas só veriam os aspectos biológicos. Sua poesia são pílulas recheadas de palavras que fazem muito bem à alma dos leitores. E, fazendo bem à alma, também fortalecem o corpo e destacam o lado humano que todos nós temos, mas que nem sempre é lembrado, pois queremos sempre viver anestesiados pelas alegrias (quase sempre poucas) que marcam alguns momentos de nossa existência. Impossível não se emocionar com a leveza com que você trabalha os sintomas de males com Parkinson e Alzheimer. Cada uma de suas escolhas lexicais foram feitas sob medida para ensinar, emocionar e despertar em cada leitor uma incômoda sensação de estar sentindo na pele os diversos problemas aos quais estamos expostos pelo simples motivo de estarmos vivos. [José Neres]

Poemas, poesias

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