Para casar seu amigo Almaviva com a jovem Rosina, que é oprimida pelo tutor Bartolo, o barbeiro Fígaro é capaz de recorrer a todo tipo de artimanha, disfarce e estratagema. Cantando a cavatina "Largo al factotum", celebrizada pela publicidade e por desenhos animados, Fígaro é o personagem-título de uma das mais célebres comédias operísticas, "O Barbeiro de Sevilha".
O italiano Gioachino Rossini (1792-1868) foi um dos compositores mais importantes de seu tempo, a ponto de ser comparado pelo escritor francês Stendhal a ninguém menos que Napoleão Bonaparte. Escrita em menos de duas semanas, a ópera "O Barbeiro de Sevilha" marca o ápice da produção rossiniana.
A gravação aqui apresentada traz a aclamada soprano espanhola Victoria de Los Ángeles naquele que seria seu primeiro registro de uma ópera completa, realizado na década de 1950. O protagonista é cantado pelo charmoso barítono Gino Bechi, acompanhado de nomes como Nicola Monti e Rossi Lemeni, enquanto a direção musical fica a cargo de um especialista, o italiano Tullio Serafin.