Com frequência, aqueles que ouvem o Evangelho têm dúvidas se ele é realmente a palavra de Deus. Tendo sido ensinados, desde a infância, a considerá-lo uma revelação divina e não conhecendo nenhuma razão suficiente para rejeitá-lo, eles concordam, de maneira genérica, com essa reivindicação. Contudo há momentos em que gostariam de ter mais certeza de que a Bíblia não é uma fábula astuciosamente articulada. Eles pensam que se essa questão fosse de fato comprovada, eles se submeteriam imediatamente a tudo que o Evangelho exige.
Charles Hodge, um dos maiores expoentes do calvinismo durante o século XIX, elabora uma escrita objetiva e extremamente fiel à Bíblia com a finalidade de reforçar ricamente o entendimento da Palavra de Deus, partindo da vida cristã e seu esclarecimento sobre o pecado, suas causas, convicções e a indiferença do pecador; e atingindo a noção de vida santa, bem como o caminho da justificação, da fé e do arrependimento. Mesmo com o passar dos séculos, “O caminho da vida” mantém-se atual para o leitor que anseia se aprofundar nos estudos da vida cristã.
Charles Hodge nasceu em 28 de dezembro de 1797 em Filadelfia. Aos 14 anos começou a estudar na faculdade de Nova Jersey, foi ali que se converteu e também passou a frequentar a igreja Presbiteriana de Princenton.
Em 1918 se inscreveu no “Princenton Theological Seminary” e gradou-se em 1819. Passou a lecionar neste seminário em 1820, com a idade de 23 anos. Em 1821 foi ordenado e no ano seguinte foi eleito como professor de literatura oriental. Em 1822 casou-se com Sarah Bache com quem teve 6 filhos. Neste período ele viajou para estudar na Europa. Em 1849 Sarah faleceu e em 1852 Hodge contrai novas núpcias com Mary Caçador Stockton com viveu até falecer em 19 de junho de 1878.
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