O mal-estar atualmente sentido diante do celibato religioso deve-se à imprecisão de sua identidade, à fraqueza de suas justificativas, à inadaptação de sua linguagem. Longe de ser uma realidade inexpressiva, ele assume a fisionomia e o calor da escolha de vida e do projeto de ação do qual faz parte. Será o celibato compatível com uma amizade profundo, com um verdadeiro vínculo amoroso? Confere ele um relacionamento privilegiado com Deus? Poderá bloquear a realização da pessoa?
Este livro quer mostrar a natureza da castidade e do celibato religioso, o conteúdo e as consequências do "voto de castidade", a importância da comunidade como espaço de relações verdadeiras e as condições de um celibato autêntico.