Uma novela pícara tardia mas fulgurante de Pedro Antonio de Alarcón. A sua história andava pendurada em romances de cordel, recitada em versos de feiras e das praças públicas. Alarcón puxou-a para cima e para a decência, fez correr nela uma metáfora. O êxito foi tanto, que ele simulou um tédio. Tinha-a feito no tempo de uma semana, dizia, e muitas vezes sentiu «desdém pela obra pícara que ninguém impugnava», chegou a escrever.
Literatura Estrangeira