Imagine um Deus soberano que possui todo o poder sobre os oceanos que nos rodeiam. Assim como qualquer outro Deus, este também possuía sentimentos. Zástras vivia na mais extrema fúria. Quando isso acontecia, raios e trovões castigavam as águas por ele possuídas. Tempestades, tormentas e tsunamis se formavam e destruíam tudo aquilo que estivesse no seu caminho. Porém esse mesmo Deus vivia na solidão. Na calmaria da sua índole, pequenas lágrimas escorriam pelo seu rosto. O Deus se exilava por vários dias em vários pontos dos oceanos e das suas lágrimas que na verdade eram lavas vulcânicas, formavam-se pequenas ilhas.
Serínia, a rainha das profundezas fora se queixar com Zástras pelas constantes tormentas que abalavam o seu povoado no fundo do mar. O Deus acabou se apaixonando pela rainha e tempos depois unificaram seus poderes através do amor. Tiveram três filhos o que por longo tempo trouxe a serenidade e calmaria para Zástras. mas ele era o Deus dos mares e por instinto ele precisava da sua fúria. E esta veio de uma forma tão avassaladora que nem ele sabia das consequências do que estava prestes a acontecer.
Infantojuvenil / Aventura / Ficção