Curioso encontro entre o Conde de Gobineau, ministro na legação diplomática da França no Brasil de 1869 a 1870, e Pedro II, Imperador do Brasil. Os únicos momentos de alívio para aquele que passou à história como teórico do racismo, no Brasil que ele detestou, eram os encontros com o Imperador, apesar de discordarem em quase tudo. Através da correspondência de Gobineau sobre sua estada no Brasil, Raeders, um precursor brasilinista, devassa o Rio de Janeiro do segundo Império. A natureza, a vida quotidiana, as festas, o povo, a corte são revistas pelo olhar implacável daquele que foi chamado por Alceu de Amoroso Lima de "o inimigo cordial do Brasil".