Este conto, pela primeira vez publicado, é uma fábula mística e esotérica sobre a transformação do mundo e das coisas pela manifestação alquímica do ouro, identificado também com a luz. Ambos concorrem para fazer aflorar a força viva do amor e de seu poder. Nele se entrecruzam as diversas escolas místícas e ocultistas de que Goethe tinha conhecimento. Percebe-se a noção alquímica percorrer o conto, como também a doutrina maçon, entre outras; porém, todas essa noções recebem a identidade e marcas peculiares do grande escritor. A edição inclui uma exegese de Oswald Wirth ilustrada com os arcamos de tarô e um posfácio de Roberto Cattani.