O controle do imaginário & a afirmação do romance

O controle do imaginário & a afirmação do romance Luiz Costa Lima


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O controle do imaginário & a afirmação do romance





O controle do imaginário & a afirmação do romance é um livro fundamental. O autor o inicia com o estudo dos processos de controle da imaginação atuantes nas sociedades de cortes católicas dos séculos XVI e XVII. Por que o romance foi um gênero secundário nelas? Para responder, Luiz Costa Lima relaciona a doutrina da imaginação do De anima, de Aristóteles, e teorias modernas a respeito dela. Especificando as relações de discurso ficcional e discurso histórico, ele demonstra que Dom Quixote (1605), de Cervantes, resgata a via crítica da épica aberta pelo Orlando Furioso (1516), de Ariosto, com índices de autonomia estética retomados no século XVIII por autores de "romances exemplares", como Defoe, Laclos, Sterne. Em suas novas sociedades burguesas, eles enfrentaram formas também novas de controle, dando-lhes soluções artísticas e políticas inovadoras. Luiz Costa Lima as especifica com a erudição e a fineza analítica que evidenciam sua familiaridade com o pensamento de Kant, Schlegel, Hegel, Lukács, Sartre, Bakhtin, Iser e outros autores que se ocupam da teoria do romance.

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João gregorio
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19/08/2019 12:27:00

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