O Diário de V é uma viagem, nem sempre tranqüila, às angústias e medos comuns a qualquer mulher que vê seu mundo ameaçado. Em cada página, V desnuda sua dor e um misto de impotência e coragem ante à situação.
Casada há oito anos com Roger, um escritor que também é professor universitário, Valerie é uma bem-sucedida psicoterapeuta em sua cidade no meio- oeste norte-americano. O casal tem um filho, uma boa casa, as finanças equilibradas, a vida tranqüila. Tudo parece correr bem, até o dia em que Valerie se defronta com a própria insatisfação afetiva e sexual – e a terrível possibilidade de o marido ter amantes. Neste momento, a psicoterapeuta descobre que as teorias e conselhos repetidos a clientes nem sempre funcionam na vida real. Igual a qualquer mulher, Valerie se atrapalha com os próprios sentimentos. “Odeia” o marido, mas não quer perdê-lo. Tem crises de ciúmes, sente-se insegura, decide se vingar, envolve-se com outro homem, persegue a mulher que julga estar lhe roubando a paz doméstica, toma decisões inesperadas e atitudes incompatíveis com a profissão. Mas, aos poucos, sua luta íntima revela um surpreendente retrato dela mesma e do homem com quem vive e julga amar. Durante a crise matrimonial, Valerie relata seus sustos e descobertas em um diário onde se assina apenas V. Escrito na primeira pessoa e em tom coloquial, O Diário de V é um mergulho sincero na complexidade das emoções que sustentam um casamento.
Não há quem não se identifique com as angústias de V e de Roger.