O Direito Soberano de Matar

O Direito Soberano de Matar Noura Erakat


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O Direito Soberano de Matar


Avaliação crítica da política de Israel de atirar a matar em Gaza




Na Faixa de Gaza, os militares de Israel usaram força letal contra os manifestantes civis envolvidos na Grande Marcha do Retorno de 2018. No seu acórdão de maio de 2018, o Supremo Tribunal israelense considerou este uso da força letal como um legítimo acto de autodefesa. O presente artigo questiona o discurso belicista e a resposta securitária de Israel a estes protestos através de uma distinta abordagem ontológica. O artigo argumenta que o projeto israelense colonial de ocupação (settler colonial) em curso racializou os corpos palestinos, constituiu-os como uma ameaça à segurança e historiciza a política israelense de atirar a matar como um contemporâneo modo de se desfazer dos corpos nativos. Tal projeto inclui um novo enquadramento do conflito armado que comprime o âmbito da categoria de «civil» e alarga o alcance dos alvos legítimos, assim permitindo a morte de um maior número de palestinos nos termos da lei. O artigo designa esta démarche legal de «civilidade comprimida».

História / Política

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A Limpeza Étnica da Palestina em 1948
The Ethnic Cleansing Of Palestine

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