O estado do bem-estar social morreu? O envelhecimento das populações e a globalização econômica teriam disparado os tiros fatais? Este livro responde negativamente a essas questões, mas identifica uma fase do estado social. Segundo a autora, mais do que nunca, o estado do bem-estar é necessário para garantir direitos frente aos novos riscos sociais, ao mesmo tempo em que é chamado a imaginar soluções que garantam sua sustentabiilidade financeira e política. Celia Kerstenetzky acredita que a construção do estado do bem-estar é uma marca civilizatória, que distingue as sociedades que reconhecem seus membros como cidadãos, sujeitos de direitos fundamentais, em busca do alargamento de suas liberdades A partir de uma breve recuperação histórica e de princípios constitutivos do estado do bem-estar, este livro pretende mostrar a diversidade de respostas imaginadas no mundo desenvolvido, bem como a difusão do estado do bem-estar para países não desenvolvidos em décadas recentes, com uma parte inteiramente dedicada ao Brasil.