O Evangelho do Barão

O Evangelho do Barão Luís Cláudio Villafañe G. Santos


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O Evangelho do Barão


Rio Branco e a Identidade Brasileira




Este livro busca discutir as ideias e o legado de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, cujo centenário de morte comemora-se este ano. De forma inusitada, o autor questiona o consenso formado em torno das posições do Barão, que influenciaram claramente a política externa brasileira até os anos 1960 e são eventualmente seguidas ainda hoje. O longevo consenso, diz o autor, transformou Paranhos e seu “evangelho” em paradigma em relações exteriores de um país.

A passagem de Rio Branco pela chefia da chancelaria brasileira de 1902 até sua morte, em 1912, coincidiu com um momento especialmente rico em situações que possibilitaram a construção da nacionalidade e a modernização do Brasil. O Barão soube consolidar, nesse cenário, uma determinada visão da identidade internacional do país e do papel que a política externa deveria desempenhar na construção e reafirmação dessa identidade.

O autor enfatiza que sua atuação foi extremamente importante na consolidação do nacionalismo brasileiro, em bases modernas, como esteio ideológico do Estado, após a crise de legitimidade pela qual o país passou com a proclamação da República. E a relaciona à construção de uma nova identidade coletiva para o Brasil, já em bases plenamente nacionais.

No entanto, Rio Branco foi, antes de tudo, um agente político, marcado pelo pragmatismo. E suas ações e diretrizes, que se traduzem em lições ambíguas e contraditórias, permitem a seus pretensos seguidores justificar opções políticas muito distintas entre si. Tanto mais porque ele não deixou um registro sistemático de suas ideias e orientações, que se sustentam por textos isolados, escritos ao sabor das circunstâncias, tais como discursos, cartas particulares, artigos de jornal e instruções às representações diplomáticas no exterior.

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Rafael
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18/08/2015 01:09:58

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