O mês de abril de 1992 ficará registrado na história da astrofísica como a data em que foram captados pela primeira vez dados que confirmam a tese da Grande Explosão inicial que deu origem ao Universo, o Big Bang.
Qualificadas por Stephen Hawking - um dos mais conhecidos e respeitados físicos da atualidade - como "a maior descoberta do século, se não a maior de todos os tempos", as ondulações captadas pelo satélite CODE, da NASA, tiveram ressonância não apenas nos círculos dos cientistas, mas reacenderam o eterno debate entre Ciência e Religião.
Contudo, segundo o autor de O Gênesis e o Big Bang, "um entendimento da física e da tradição bíblica mostra que, em lugar de se contradizerem, os capítulos iniciais do livro do Gênesis e as descobertas da cosmologia moderna corroboram-se mutuamente".
Empenhado em "decifrar se há, de fato, um propósito para a nossa existência e talvez até descobrir qual possa ser esse propósito", e perfeitamente ciente das controvérsias que o resultado de suas pesquisas iriam provocar, o autor prova que a Bíblia "é também uma fonte válida de conhecimento cosmológico", e que "as descobertas da cosmologia constituem valiosa ajuda para o entendimento da Bíblia".