Depois do espetáculo, a bailarina permanece no camarim para conversar com o leitor, contar a emoção que foi dançar para tantas pessoas, ser aplaudida com entusiasmo, ver a mãe com lágrimas nos olhos na platéia... tudo isso seria normal para uma adolescente comum, mas nessa tocante e delicada história há uma pequena diferença: a bailarina possui necessidades educativas especiais. Em sua cadeira de rodas, a bailarina-cadeirante é ajudada por suas amigas e por seus parceiros de dança. Ela se sente livre como um cisne, leve, capaz de todos os movimentos que a vida lhe priva no dia-a-dia. O giro da bailarina mostra como a convivência e a aceitação das diferenças e das limitações são benéficas não só para os próprios portadores de necessidades especiais, mas também e sobretudo para a sociedade como um todo. Só quando houver inclusão social incondicional haverá respeito e esperança num mundo melhor.