"Crescer dói!", declarou Bel Escarcéu, filha única espremida entre dois irmãos, nenhum dos quais parecido com o gato-gatíssimo com quem sonhava. Sentindo-se incompreendida em casa, e perseguida pela ridícula bruxa do barril (também conhecida como dona Chiquinha, professora de português), só encontrou uma saída: declarar-se subversiva e lançar seu famoso Manifesto Poético-Revolucionário. O que ela não sabia é que estava mesmo começando uma revolução. Nem sua casa, nem sua cidade, nem ela mesma voltariam a ser como antes.