Neste seu romance espírita – que pode ser considerado o primeiro do gênero – Gautier colocou todo o seu capricho e a sua coragem. Do ponto de vista doutrinário, quase se poderia considerar o autor um espírita profundamente consciente. Allan Kardec publicou duas críticas sobre o trabalho na “Revista Espírita”, afirmando que “a ideia espírita é seguramente afirmada e apresentada”. O tradutor, Wallace Leal Valentim Rodrigues (1924-1988), considera no Prefácio que a obra “foi arduamente traduzida, pois Gautier é um autor ininterruptamente preocupado com a forma, o contorno e a procura de palavras que lhe cabem melhor à sua ‘pintura’ literária”. E acrescenta: “Honestamente, foi quase impossível pintar o esplendor que salta da imaginação do autor”.
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