Ao pintar um universo de essências, Proust não se desvia do da matéria, confunde visível e invisível, vaso e água; as cores são desbotadas, as flores indeterminadas, a imprecisão está no máximo de sua angústia, a realidade se evapora diante de uma consciência ardente, tudo está fundido, gasoso ou irisado.
Os segredos da sr. Swann não são guardados numa taça transparente, um herbário fluido. A sr. Swann é um reflexo, profunda como um reflexo. A busca é um herbário de luz, um vitral.