O Menino-Jagunço (Coleção Jovens do Mundo Todo #51)

"A epopeia de Canudos, aquela Jerusalém brasileira às margens do Rio Vaza-Barris, foi uma das paixões da vida de [Paulo Dantas], bem como o legado imortal de Monteiro Lobato".

[Sobre o Autor]: "Paulo Dantas (Neto) nasceu em Simão Dias, Sergipe, em 1922. (...) falecido no dia 11 de junho de 2007, pertenceu à Cadeira de número treze da Academia de Letras de Campos do Jordão, tendo como Patrono Manuel Bandeira, que foi seu particular amigo (...) [A] imaginosa obra de Paulo Dantas multiplica-se em trinta obras, entre romances, novelas, ensaios biográficos e antologias. Legítimo herdeiro da tradição de Euclides da Cunha, numa metáfora aloprada, eu diria que os romances do visionário Paulo têm o cheiro de terra, o gosto de carne de sol e o som do galope dos cavalos e do tropel dos bois...

(...) 'Nas anotações do seu ainda inédito livro de memórias intitulado “Poeirama”: (...) [Paulo Dantas] procurou definir a gênese da sua arte literária, o espírito da sua literatura: “Minhas vozes da terra são as expressões mais simples da minha literatura. São as vozes de Daniel, do Capitão Jagunço, do vaqueiro Piauí, de João Paralelo dando uma de paulistano, de Antônio Conselheiro, de Lampião e de tantos outros personagens menores ou maiores. Como Lobato, Euclides da Cunha, [João Guimarães] Rosa -- "Fazer um roteiro deles é levantar os caminhos da minha literatura nesses 30 anos de dedicação e amor, de persistência, onde o amor à terra se levanta. No campo como um amor maior, porque coletivo e absoluto, sem nenhum egoísmo de carreirismo.”
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http://academiadeletrasdecamposdojordao.blogspot.com/2012/09/homenagem-ao-academico-paulo-dantas.html

Paulo Dantas, escritor, ensaísta, crítico literário, romancista, ficcionista, biógrafo, jornalista, vice-presidente da Academia de Letras de Campos do Jordão, presidente da Academia Brasileira de Literatura Infanto-Juvenil, nasceu em 1922 em Simão Dias, SE. Autor de vasta obra, detentor dos prêmios Coelho Neto e Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras; Mário Sete, do Jornal de Letras; do Pen Clube, de São Paulo; e do Fernando Chináglia. O “menino jagunço” cria, com a alma, personagens vivos, que deixam fortes marcas na nossa Literatura. Paulo Dantas encanta com suas Joanas Imaginárias. Tem um estilo próprio e conciso. A linguagem dantasiana é sua marca. Seus livros de biografias, importantes aos estudiosos e pesquisadores, e toda sua obra necessita de reedições'.'
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http://www.linguagemviva.com.br/paulo209.html

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