Ele viveu num ambiente agressivo e estressante, mas era livre, alegre e seguro no território da emoção. Se estudarmos o mestre da sensibilidade, nunca mais seremos os mesmos.
Podemos estudar os grandes pensadores, tais como Platão, Descartes, Max Weber, Hegel, Darwin, Freud, todavia ninguém teve uma personalidade tão complexa, misteriosa e difícil de ser compreendida como a de Jesus Cristo. Ele não apenas causou perplexidade nos homens mais cultos de sua época, mas, ainda hoje, seus pensamentos são capazes de perturbar a mente de qualquer um que queira estudá-lo, livre de julgamentos preconcebidos.
As sementes que ele plantou germinaram na mente e no espírito daqueles galileus e incendiaram o mundo. Ele causou a maior revolução da história, entretanto, não desembainhou uma espada e não usou de qualquer violência. Foi, sem dúvida, o mestre da sensibilidade.
A vida não o poupou. Do nascimento à sua morte ele passou pelas mais amargas situações de sofrimentos. Entretanto, para nosso espanto, ele era uma pessoa alegre e que irradiava tranqüilidade. Tinha uma habilidade ímpar para gerenciar seus pensamentos e trabalhar as suas angústias.
Sua motivação para cumprir suas metas era surpreendente. Ao cair da última folha do inverno, conseguia ver as flores da primavera.
Estudar o mestre da sensibilidade não apenas nos encantará, mas nos fará revisar as avenidas principais de nossas vidas.
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