Um método e uma teoria, o Planejamento Estratégico Situacional (PES) tem-se mostrado como o mais prolífico ramo do planejamento estratégico público. Concebido para servir aos dirigentes políticos - no governo ou na oposição -, seu tema são os problemas públicos, o que o torna aplicável a qualquer órgão cujas regras não sejam exclusivamente as do mercado, mas o jogo político, econômico e social. O PES não é uma proposta de adivinhação ou predição do futuro - que sempre será desconhecido para nós. Quem planeja influi nos resultados futuros - ainda que não tenha controle total sobre os resultados de sua ação. O bom plano resulta sempre em uma aposta estratégica, nunca em um palpite sobre o destino. Daí por que são necessárias ferramentas potentes para enfretar a incerteza, prever possibilidades, descobrir e anticipar respostas.