Este livro tem um duplo mérito: vencer a resistência do meio intelectual, geográfico e político que teima em ignorar as especificidades do imaginário regionalista no país e demonstrar os desdobramentos sociais econômicos de som Imaginário.
Lançado um olhar para o região Nordeste, a autora revela um dos muitos casos de regionalismo no Brasil, cuja a visibilidade se dá no jogo público da sua elite.
Dominando competentemente o discurso da exclusão, essa elite tem, historicamente, se situado próximo ao poder e usufruído das suas benesses. A justiça social, porém, não figura na segunda agenda política e o espaço Regional espelha o longo domínio de um Imaginário político elitista, conservador e extrativo.
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