O Mocinho do Brasil

O Mocinho do Brasil Gonçalo Junior


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O Mocinho do Brasil


A história de um fenômeno editorial chamado Tex




O Mocinho do Brasil, de Gonçalo Junior, explica porque personagem italiano é publicado ininterruptamente no país há 38 anos, onde foi lançado por Roberto Marinho em 1951 Criado por Gian Luigi Bonelli e Aurélio Galleppini, cuja estréia nas bancas da Itália aconteceu em 1948, o mocinho Tex acumula, em 2009, a posição de um fenômeno no mercado editorial brasileiro, uma vez que circula ininterruptamente desde fevereiro e 1971, mesmo depois de sobreviver a incontáveis crises econômicas Brasil e passar por três editoras (e quatro selos) diferentes, sem ter sua circulação e numeração interrompidos. Fã do herói na infância e adolescência, o jornalista Gonçalo Junior - autor de A Guerra dos Gibis (Companhia das Letras, 2004) - mergulha em O mocinho do Brasil nos bastidores editoriais do personagem para contar sua trajetória, desde que foi lançado por Roberto Marinho no gibi Junior, em janeiro de 1951.

É um volume indispensável não apenas para quem aprecia o herói. O livro fala dos bastidores da indústria dos quadrinhos, com revelações surpreendentes. A base para este volume foi o álbum em edição comemorativa ao meio século de aventuras do personagem no Brasil, publicado pela Opera Graphica, em 2002. Na ocasião, por motivos alheios à vontade do autor, vários erros antes corrigidos nas provas foram mantidos e fragmentos suprimidos. Também ficaram de fora uma matéria sobre o plágio promovido pelo desenhista Wilson Fernandes e uma entrevista inédita com o editor Sérgio Bonelli, realizada em 2001, exclusivamente sobre a história que o autor considera o melhor trabalho já feito com Tex:, Caçada humana - por acaso, a primeira que Sérgio Bonelli escreveu, quando seu pai se encontrava doente.

A conceituada Opera Graphica preferiu retirar esses e outros textos para publicar as três primeiras aventuras do mocinho, devidamente autorizadas pelo editor italiano. Esta nova edição, revista, atualizada e ampliada, tem o propósito não dó de suprir os erros e omissões, como oferecer ao leitor um retrato mais completo do herói. Todo o material anterior foi refeito e passou a fazer parte de uma nova estrutura de edição, com um capítulo dedicado a cada uma das quatro editoras brasileiras de Tex, aqui consideradas em diferentes momentos - RGE o editou duas vezes.

Para ampliar o volume de informações sobre os primórdios de Tex no Brasil, meio século atrás, e como presente para os mais aficcionados, foi produzido um belo caderno de 32 páginas, totalmente colorido, com todas as 277 capas de Junior - é a primeira vez que esse material aparece reunido em uma publicação impressa ou mesmo digital.

Com tiragem limitada de mil exemplares, Mocinho do Brasil quer, sim, celebrar a data dos 60 anos de Tex, mas, também, dar uma oportunidade ao dedicado fã de conhecer um pouco dos bastidores de todos aqueles que contribuiram para sua epopéia editorial em nosso país.

HQ, comics, mangá

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Tex, Um Fenômeno Editorial
on 2/7/22


Tex Willer é um ranger do melhor estilo "Far West" situado em meados do Século XIX. Paladino da justiça, incorruptível e de moral ilibada esse personagem foi criado na Itália (1948) e ganhou o Brasil com grande sucesso pela antiga Editora Vecchi (Rio de Janeiro) que o lançou em 1971. Antes disso porém, o personagem já havia dado as caras por aqui pela Rio Gráfica Editora (RGE) de Roberto Marinho com alguma notoriedade no período de 1951-1957. O fato é que ao ser relançado pela Vecchi o... leia mais

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Eros
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