Em O Poder Destrutivo da Dialética Comunista, o padre, historiador e teólogo Meinvielle analisa com sua habitual lucidez a conexão íntima dos conceitos de dialética, alienação e trabalho, ao mesmo tempo que detecta as implicações práticas do esquema dialético na estratégia subversiva da luta de classes, que o comunismo promove no mundo inteiro.
A dialética é uma ferramenta perfeita para toda e qualquer revolução (social, política, artística, religiosa, etc.), pois sua grande habilidade é a de instaurar uma negação (antítese) diante de uma afirmação (tese) já estabelecida (de mundo, de Deus, de Belo, de Justiça, de Verdade, etc.) e a partir desta oposição criar uma luta que, por meio de sua própria dinâmica conflituosa, fará nascer o novo, algo mais evoluído e racional. A dialética, portanto, traz consigo uma fé no poder do confronto e de que a luta e o contraditório alçará a humanidade em patamares mais elevados.
Diante deste fato, Pe. Julio Meinvielle nos ensina que essa concepção que faz da dialética um processo de coisas que se automovem por contradição explica o alto poder destrutivo da dialética em geral e da dialética comunista em particular. O que Hegel ensina primeiramente sobre as ideias o comunismo o ensina primeiramente sobre as coisas e em especial sobre os homens e as sociedades.
Por isso, o comunismo, que é anti-tudo e, principalmente, a revolução posta em movimento contra a sociedade cristã, quer introduzir a dialética da ação no próprio coração dessa sociedade e, se possível, dentro da própria Igreja para que esta resulte destruída por dentro, mediante precisamente a ação daqueles que a formam.
Nesta obra você vai encontrar:
A dialética comunista como artefato de Morte; os momentos da dialética; a resposta Cristã ao poder destrutivo da dialética comunista.
Uma leitura atualíssima e obrigatória.
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