Enfrentar um risco como este, o de escrever sobre um poeta como Baudelaire, acerca do qual existe tanta bibliografia especializada e tantos autores de nomeada, é uma ousadia. Ousadia esta que decorre de um fascínio que há muito acompanha a escrita de Marcos Antonio de Menezes. O título lança-o, desde logo, num campo polêmico: "O Poeta da Vida Moderna: história e literatura em Baudelaire". Ainda que a sentença tenha sido proferida por Rimbaud, "Il faut être absolumment moderne", numa proposta lançada à sua mãe, a propósito da sua obra Une Saison em enfer, a decisão é de Baudelaire, a de ser um poeta moderno. Maria João Cantinho
História / Literatura Brasileira