A escola guarda uma outra especificidade: precisa ser preservada da política. Esses educadores, pensando e agindo assim, estão também fazendo uma política - a da alienação imposta. Ensinar e aprender são atos importantes, essenciais numa sala de aula. Mas esta é também uma meia-verdade.
Numa óptica transformadora, o que mede a qualidade do ato educativo é muito mais a solidariedade de classe e a formação da cidadania militante do que a quantidade de conhecimentos adquiridos. A Educação revela-se incompetente e alienada tanto no que concerne à transformação e assimilação de conhecimentos quanto na formação da cidadania, porque entre outras causas não consegue fazer ciência com consciência.