A meditação sobre o mistério do Purgatório à luz dos ensinamentos da Igreja é fonte de grande proveito espiritual para o cristão. Faz crescer nele o desejo de ver a Deus, anima-o a purificar-se em vida dos resíduos do pecado perdoado, e encoraja-o a rezar pelas almas do Purgatório.
A meditação sobre o mistério do Purgatório à luz dos ensinamentos da Igreja é fonte de grande proveito espiritual para o cristão. Faz crescer nele o desejo de ver a Deus, anima-o a purificar-se em vida – mediante a penitência – dos resíduos do pecado perdoado, e encoraja-o a rezar pelas almas do Purgatório, que Santa Verônica Giuliani chamava “as almas esquecidas”.
Estas páginas sobre o Purgatório inserem-se na grande tradição espiritual, mística e teológica da Igreja (Santa Catarina de Gênova, São Tomás de Aquino, São Roberto Belarmino). Trata-se de uma relação escrita que descreve com sobriedade e clareza uma experiência pessoal muito profunda.
As revelações particulares não acrescentam nada à única revelação de Jesus Cristo, mas, aprovadas pela Igreja, têm grande utilidade, porque contribuem para um entendimento mais penetrante das verdades da fé.
O Cardeal Journet dizia: “Podemos tirar da reflexão sobre o Purgatório mais consolação do que apreensão”. A devoção pelas almas do Purgatório deve, pois, ser encorajada como fonte que é de ações de graças e de louvor, da comunhão dos santos que une a Igreja triunfante, a Igreja padecente e a Igreja militante.