Fundada em 1409, a Escola Daizen de Caligrafia sobreviveu ao conturbado período das guerras civis japonesas, à ditadura samurai dos xóguns Tokugawa e à modernização proporcionada pela Restauração Meiji. Agora, sua longa tradição convergia na figura do vigésimo nono mestre da escola, Kiichi Shimano. Contudo, Shimano não queria tal responsabilidade. Não mais. Duas décadas depois, à frente de uma irrelevante escola de caligrafia em São Francisco, Shimano sofre um derrame cuja sequela é a perda da habilidade de falar e escrever - tragédia que, ironicamente, abre as portas para a reconciliação com o passado. Aprisionado dentro de si, o professor busca manifestar suas emoções por meio da arte, em um desfecho surpreendente. Em perfeita cadência, "O Quarto Tesouro" alterna o passado feudal do Japão, os anos do boom da economia japonesa na década de 1970 e a São Francisco do início do século 21. Considerado pelo The Japan Times "um romance que abarca séculos, gerações e continentes".
Ficção