Em 2177, num Brasil rearranjado geopoliticamente, Juliett-e-Manon faz sua escolha. É assim que Luciano Salles, com seu traço melancólico, revela o que está além do humano, das etnias, territórios e sexualidade. Outra astúcia do autor é o texto, que foge da simples narração e cria uma linguagem própria para a poesia doentia e bela de O Quarto Vivente.