Na época em que Marx escreveu O Capital, o dinheiro ainda era constituído pelo ouro. Assim, no capítulo sobre partes construtivas do capital bancário, ele mostra que, sobre a base de um pequeno volume de milhares de libras esterlinas de reservas em ouro, erigia-se um ativo de milhões de libras em títulos e créditos bancários, tudo isso, como capital fictício. Nos dias atuais, a única diferença é que não há mais ouro como base e fundamento do capital fictício bancário, pois as reservas são constituídas pelo dinheiro estatal, nacional ou estrangeiro, sem lastro e com curso forçado. Além disso, a ampliação do conceito de base monetária caminha pari passu com a criação de capital fictício.