O Reino da Pele

O Reino da Pele Contador Borges


Compartilhe


O Reino da Pele





Lavar os olhos
na luz aguda
secar nos poros
a verve nua
o suor que se atreve
a falar pela pele.

Contador Borges forja com luz um encadeamento de penumbras assediando a claridade: sem temer o obscuro. Forja Borges, reconta Contador; e do contar brota uma luminosa ramagem viva de poemas encadeados, onde a própria água sente fome e os lábios, embebidos, buscam saciar a água: quer dizer, a voz do poeta, incrustada em poesia, busca saciar até a luz, pela via da escuridão encadeada, as penumbras da água: o insaciável; essa continuidade interminável de poemas, aqui, da mão de Contador Borges, abrindo com letra viva, letra encavalgada, ritmos participatórios que tocam (abrem) portas onde assomarão novas gerações de poetas que beberão (iluminando-se de imenso) na obra deste primordial poeta brasileiro.

Jose Kozer
Flórida, 2003

Poemas, poesias

Edições (1)

ver mais
O Reino da Pele

Similares


Estatísticas

Desejam
Informações não disponíveis
Trocam1
Avaliações 3.1 / 5
5
ranking 20
20%
4
ranking 20
20%
3
ranking 20
20%
2
ranking 40
40%
1
ranking 0
0%

44%

56%

J.
cadastrou em:
12/10/2010 17:38:49
Valtemario
editou em:
30/06/2023 21:09:38

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR