Tendo como fio condutor o personagem Antônio Kliemann, um pequeno comerciante, preso e acusado em 1942 de crime contra a Segurança Nacional, esta obra traz à tona os eventos repressivos decorrentes da Campanha de Nacionalização em Porto Novo, extremo-oeste de Santa Catarina (atuais municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis). Figurando como “quisto étnico” o Estado montou um “aparelho de repressão” através da Brigada do Rio Grande do Sul, com perseguições étnicas e políticas justificadas pelo discurso da “construção de brasilidade” e da “nacionalização do estrangeiro”.
História / História do Brasil