O livro apresenta uma investigação sobre o gênero romance de aventura do fim do século XIX e início do século XX, e as maneiras como esse gênero constrói as imagens do Outro na ficção. A autora reflete sobre as representações presentes no romance de aventura, sobre as classes trabalhadoras, as mulheres, os povos colonizados e a Natureza, e reflete, também, sobre a imagem do Eu, ou dos heróis da obra analisada, O Mundo Perdido, de Arthur Conan Doyle. Há, ainda, comparações com outros romances do mesmo gênero, levantando temas, regras e convenções que caracterizam o gênero romance de aventura.