O Silêncio do Pai

Como reagiriamos nós diante de uma situação semelhante a esta? Se o Pai ficasse em silêncio diante de nossas súplicas? Ou se como respostas as nossas preces e orações recebessemos apenas o silencio? E se meio às nossas crises espirituais, existenciais, emocionais, relacionais, profissionais, ao nos voltarmos para Deus em clamor não obtivéssemos respostas, qual seria a nossa próxima atitude? Diante do silêncio de Deus como reagiriamos?

Este silêncio divino para conosco nos leva a pensar que Deus nos esqueceu, ou ainda acharmos que de nada vale a pena servir totalmente ao Senhor, pois ele não nos responde quando, em meio à aflição e à angústia, palavra alguma vem de sua parte ao nosso coração. No balançar das nossas emoções surgem inúmeras dúvidas quanto ao nosso chamado em Deus, e a incredulidade ganha espaço em nossa mente atingindo nosso coração. E como não bastasse todo sentimento de desprezo divino, de dúvida e de incredulidade, surge o enganador, o nosso inimigo, o diabo, fazendo inflar toda a tempestade gerada em nos pelo silencio provocado pelo Pai.

Tendo como fundo o relato dos Evangelhos a respeito dos momento em que Jesus esteve pela última vez no jardim do Getsemani, este livro apresenta as atitudes práticas de Jesus quando o Pai manteve-se em total silêncio para com ele. O desenrolar dos fatos acontecidos no jardim das oliveiras é o cenário perfeito, assim como Jesus, para encontrarmos saidas práticas quando somos submetidos ao intrigante silêncio do Pai.

Religião e Espiritualidade