O mundo é fundamentado em histórias, e algumas lendas não devem ser negligenciadas.
Livremente inspirado em contos de fadas, O Sol da Meia-Noite narra a história de Bela, uma garota condenada ao exílio por ter roubado uma rosa nos jardins de um castelo antigo, onde reza a lenda, vive eternamente uma fera a cumprir seu castigo.
O cenário de O Sol da Meia-Noite é composto por um medievalismo nórdico antigo, nas terras frias do polo norte, onde impera o efeito natural Noite Polar, e o homônimo Sol da Meia-Noite. Noite polar é o período do ano – outono-inverno – em que o sol não alcança o polo, e afunda a região numa noite perpétua por seis meses, e só quando vem o equinócio – mudança de estação – é que se dá início ao sol da meia-noite, efeito natural inverso, seis meses seguidos de dia – primavera-verão.
Esse livro se passa durante o inverno do ano de 1797, sob a noite-polar.
Com livre inspiração nos contos de fadas “Branca de Neve”, “A Bela e a Fera” e “Chapeuzinho Vermelho”, o romance narra a trajetória de Bela, uma moça jovem que cética às lendas contadas em sua aldeia – no extremo norte –, decide por si mesma provar a incoerência das histórias. Por furtar uma única rosa vermelha, Bela desenterra histórias antigas, amores antigos, e invoca anjos para que possam salvá-la de um mal que não pertence nem ao céu, nem ao inferno.
Fantasia