Neste livro, no qual Zen budismo, psicologia da escrita e análise social da vida acadêmica se entrelaçam sem qualquer sinal de rebuscamento teórico e palavrório desnecessário, Robson Cruz avalia e propõe saídas pragmáticas aparentemente simples para os traumas da escrita acadêmica. O momento da escrita, sua materialidade, a expectativa do gênio romântico, o narcisismo acadêmico, o excesso de projetos na vida universitária e o apagamento da dimensão corporal da escrita acadêmica são todos temas tratados por meio de uma linguagem disparada sem qualquer propósito de parecer profunda demais. Mas não esperem qualquer caricatura do Zen como promessa de vida leve para os sofrimentos com a prática da escrita acadêmica. Muito menos, como Robson Cruz adverte, não esperem que este livro seja “mais uma bíblia da vida acadêmica, esse modo de vida repleto de tantas bíblias que mais impedem do que permitem a escrita. Este livro é apenas uma experimentação textual, um disparo que pode ou não esbarrar num antigo alvo da satisfação intelectual quase extinta em nossos corpos. Nada mais. Nada menos.”
Didáticos / Técnico / Psicologia