A militância intelectual de Rangel se estendeu ao Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb), a centros universitários e ao Clube dos Economistas. Mas, além disso, ele foi também um homem de ação. Trabalhou em várias instituições decisivas para o surto de desenvolvimento que o Brasil experimentou no segundo após-guerra. Na assessoria econômica de Getúlio Vargas, ajudou a elaborar os projetos da Petrobras e da Eletrobras. Como chefe do Departamento Econômico do BNDE (hoje BNDES), participou da execução do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek. No Conselho de Desenvolvimento, coordenou uma série de estudos e análises oficiais sobre a economia brasileira.