Oncologia e Interseccionalidade:

Oncologia e Interseccionalidade: Rodrigo Lima Bandeira...


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Oncologia e Interseccionalidade:


Caminhos para uma compreensão integral do paciente oncológico




A ideia inicial para a construção dessa cartilha partiu das inquietações que senti ao longo da minha trajetória acadêmica enquanto psicólogo interessado no campo da Oncologia. De forma geral, sempre ouvi nos cursos formativos da área o discurso do quão era complexo acompanhar o(a) paciente oncológico durante seu processo de saúde/doença. Entretanto, foi saindo sempre com mais perguntas do que respostas desses momentos que aprendi que isso, em um número considerável de vezes, é algo muito positivo para a nossa construção profissional, pois é no incômodo com/de algo que surge em nós a vontade de movimento e mudança. Pensando então nessa complexidade do paciente oncológico, sempre carreguei comigo alguns questionamentos sobre como marcadores sociais e outros fenômenos fora do campo biológico adentravam na hora de se pensar sobre esse(a) paciente, tais como: Em que medida nós profissionais da saúde compreendemos os pacientes de forma integral? No que consiste essa integralidade? Essa ampliação do olhar perpassa apenas a minha profissão ou consigo visualizar e conversar em conjunto às outras profissões? Onde, de que forma e em quais momentos consigo pensar nesses pacientes para além de algo redutível como um diagnóstico ou uma doença? Eu consigo fazer processos de singularização e reconhecimento das diferenças desses pacientes? Quais determinantes para além do biológico posso dialogar para compreender as complexidades de um paciente oncológico? Diante disso, essa cartilha nasce como uma tentativa de abrir caminhos possíveis para uma compreensão interseccional dos pacientes oncológicos. Colocando em discussão marcadores sociais como o gênero, a raça, a classe e a sexualidade na encruzilhada com a oncologia e questionando também como a espiritualidade (aqui compreendida para além do conceito de religiosidade) atravessa também essas intersecções. Pensando em como a equipe multiprofissional (psicólogas, enfermeiras, fisioterapeutas, farmacêuticas, nutricionistas e assistentes sociais) se posiciona diante dessa noção de integralidade e quais suas contribuições para uma prática embasada nesse princípio.

Bem estar e lazer / Medicina e Saúde / Psicologia

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