Onde o Diabo perdeu as Botas

Onde o Diabo perdeu as Botas Hélio Jorge Cordeiro


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Onde o Diabo perdeu as Botas





(...) Nesta segunda aventura pela sinuosa e longa estrada da literatura, Cordeiro trabalha melhor as personagens que são, sem dúvida alguma, o ponto alto da obra. O autor capricha na descrição e nas idiossincrasias de cada um deles. A comparação com Dias Gomes, outro comunista dado às letras, é inevitável e, a meu ver, honrosa. É assim na concepção das personagens, seus conflitos, dilemas e fraquezas. E o clima interiorano, com aquele jeitão de “os confins da pátria mãe gentil” também ajuda no tempero da história, que margeia o realismo fantástico, tão caro aos autores latino-americanos e ainda tão pouco explorado pelos escritores brasileiros, muitas vezes americanizados no estilo e no espírito.

A história é leve, flui maravilhosamente bem, e está salpicada de um humor inteligente, outra marca registrada do autor boa-vida. Ou como é que você imaginaria a visita de Belzebu ao sertão do Brasil?

Com Onde o Diabo Perdeu as Botas, Hélio Jorge Cordeiro mostra mais uma vez que é possível fazer uma literatura mais próxima do entretenimento, sem hermetismos, e com a simples ambição de contar uma boa história, como nos velhos tempos, como nas cidadezinhas de interior, como nas rodas de botequim, onde velhinhos recordavam causos memoráveis e onde, vez ou outra, o diabo, de fato, aparecia. (Felipe Damo)

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romulo mafra
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06/01/2014 23:50:34

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