A fome e a miséria, que aumentavam com as secas, faziam com que se manifestassem dois tipos de reação: a formação de grupos de cangaceiros com armas nas mãos, assaltando fazendas, saqueando comboios, cidades e vilas; e seitas de místicos, geralmente em torno de um beato ou conselheiro, para implorar dádivas aos céus e pedir perdão pelos pecados. O fanático, em geral, era um homem que aprendeu a respeitar os santos, temer a Deus, praticar a virtude, ser justo, portanto não era um alienado, como alguns possa vir a pensar.
Não podemos falar em misticismo sem citar Padre Ibiapina, Antonio Conselheiro, beato José Lourenço e padre Cícero (para citarmos os mais importantes), todos cearenses, exceto José Lourenço, nascido em Alagoas.
História / Religião e Espiritualidade