Os Caminhos E O Rio

Os Caminhos E O Rio Sergio Medeiros


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Os Caminhos E O Rio





Neste livro a escrita real é imaginária. O traço sancionado e o traço fantasioso se misturam e fluem juntos. Esses traços são o poema, que é feito, assim, de muitos poemas reais e imaginários. Atribui-se o poema ora impresso ao Jardineiro Doudo, cuja obra é atravessada por um ou vários rios: o rio Apa, o rio Sena etc. Guillaume Apollinaire, um típico francês imaginário nascido em Roma com outro nome, sonhava colorir os seus famosos caligramas; aqui, todos (ou quase todos) os caligramas estão doudamente coloridos. Esses caligramas sugerem (de perto e de longe) um curso de água que se perpetua e se diversifica; às vezes, a água é atravessada por pontes. As florestas e as cidades acompanham o rio, e alguns caminhos o cruzam... Com as suas canções furiosas e os seus cartazes festivos, o povo doudo percorre esses caminhos... Nessas canções e nesses cartazes desliza a arte imaginariamente real do Jardineiro Doudo, ou Dodo, como o chamam os ingleses, numa tradução do nome "doudo", português legítimo, para o seu idioma. Por isso o doudo real protesta quando os brasileiros o tratam equivocadamente de Dodô ou Dodó. SÉRGIO MEDEIROS.

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João gregorio
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20/05/2020 23:42:08

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